segunda-feira, 25 de julho de 2011

TENDÊNCIA FETICHE PIN-UP – DITA VON TEESE


AS CARAS, BOCAS & MALÍCIAS DE DITA VON TEESE





Ela não foi apenas a mulher do músico Marilyn Manson nem uma mera dançarina exótica. É ela que ensina as mulheres a pôr de lado os chinelos e a apertar os espartilhos da elegância.
Fetichista assumida, Dita Von Teese é responsável pela reinvenção da estética pin-up dos anos 40 e 50 e do termo «burlesco» associado à arte ancestral do strip-tease, protagonista de espectáculos que incluem banho num copo de Martini gigante.
O livro duplo Burlesque and the Art of Teese/Fetish and the Art of Teese é o testemunho ilustrado de uma sex symbol de luxo.

Nas primeiras páginas do lado «Fetish» do livro, supõe que o leitor seja «uma rapariga que adora espartilhos de cetim preto bem apertados, ou um rapaz que ama uma rapariga que gosta de emoções fortes».
Pode então concluir-se que este livro se dirige às mulheres… Mas tem consciência de que muitas mulheres o consideram um livro para homens?

Sim. Mas o meu site era originalmente dirigido aos homens e agora 70 por cento dos membros são mulheres. O site, o livro e os meus espectáculos burlescos dirigem- -se a quem gostar deles, sejam homens ou mulheres.
Não faço nada com o intuito de atrair um determinado público; faço porque gosto. 
 



E, no entanto, as mulheres são as primeiras a criticá-la publicamente no ciberespaço – algumas sentem-se pouco confortáveis com a forma como expõe o seu poder feminino Porque é que acha que isso acontece?
Não penso que isso aconteça; na verdade, tenho mais fãs mulheres do que homens. Tenho consciência de que sou criticada pelas pessoas, homens e mulheres, e isso acontece porque todos têm o direito de dar a sua opinião e ninguém está livre de críticas: estrelas de rock, actores, estrelas porno, advogados, políticos… toda a gente. Aliás, muita gente critica os jornalistas. Não podemos agradar sempre a todos, resta-nos fazer o que gostamos e mantermo-nos fiéis aos nossos princípios – e é isso que faço. A minha função não é fazer com que as pessoas se sintam «confortáveis». Sou uma entertainer e não espero que todos gostem ou concordem com o que faço.

Publicou recentemente um artigo na Cosmopolitan em que dizia «não há nada mais sexy do que seres tu mesma».